Não há dúvidas de que as vendas online seguem em alta no varejo brasileiro. Só em 2023 o número de e-commerces no país cresceu 16,5%, de acordo com a pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, da BigDataCorp. São mais de 2 milhões de lojas virtuais. E neste cenário, cresce também o número de indústrias ingressando no e-commerce.
A indústria que investe em vendas via e-commerce também traz para o negócio mais dinamismo e possibilidade de ampliação das vendas. No entanto, muitas questões burocráticas e de negócios mudam de um modelo para o outro. Por isso, é fundamental conhecer a fundo os desafios e oportunidades que o e-commerce traz para a indústria.
Veja, neste post, como fazer uma transição digital eficiente e manter sua indústria em evidência também no e-commerce!
A entrada da indústria brasileira no universo digital
Um dos fatores que impulsionou o crescimento do e-commerce nos últimos anos é a mudança no comportamento do consumidor. O cliente quer, cada vez mais, uma experiência personalizada, rapidez e comodidade para suas compras.
A indústria brasileira percebeu a necessidade de se adaptar a essa nova realidade. Ao ingressar no e-commerce e nos marketplaces, esses negócios podem expandir as vendas, conquistar e manter seus consumidores. As vendas digitais são, de certa forma, uma maneira de criar conexão com o consumidor final sem depender de outras verticais de negócios.
Manter a presença online e criar um bom fluxo de vendas no e-commerce, no entanto, não é tarefa fácil. Isso porque os dois modelos de negócios são distintos:
– Na indústria, as vendas ocorrem por atacado. São pedidos maiores, sem a necessidade de muito cuidado na apresentação da entrega, pois ela irá diretamente para o estoque do varejista. Além disso, os pedidos são de lotes maiores, com menos volume de distribuição. A gestão logística tende a ser simplificada e as campanhas comerciais também. É possível vender um alto volume para uma quantidade menor de clientes.
– Já no e-commerce, a venda é feita, via de regra, diretamente para o consumidor final. Conquistar esse consumidor começa pela apresentação do produto no site e a experiência que ele tem no processo de compra. A agilidade para efetuar um pagamento também conta. Além disso, o volume de pedidos distribuídos é maior e a operação logística, mais complexa.
Principais desafios da indústria no e-commerce
Um dos principais desafios enfrentados pela indústria no e-commerce é a concorrência acirrada. Com a entrada de novos players no mercado digital, as empresas precisam encontrar maneiras de se destacar e oferecer valor agregado aos consumidores.
Isso requer não apenas produtos de qualidade, mas também uma experiência de compra online fluida, atendimento ao cliente eficiente e estratégias de marketing assertivas.
Além disso, a logística é outro ponto crítico a ser considerado. De acordo com levantamento da Opinion Box, 71% dos consumidores desistem de uma compra online por conta do valor do frete. Portanto, ter uma boa estrutura de gestão logística, com uma cotação de frete realmente eficiente, faz toda a diferença.
Outro fator é a entrega rápida e confiável, essencial para a satisfação do cliente. Muitas empresas ainda enfrentam desafios na gestão de estoque, transporte e distribuição. As automações na logística surgem como uma solução para otimizar esses processos, reduzindo custos, minimizando erros e melhorando a eficiência operacional.
Como impactar a experiência do consumidor com a sua logística
Como você pode ver pelas pesquisas apresentadas aqui, a logística desempenha um papel crucial no sucesso do e-commerce. Para a indústria que quer ingressar neste modelo de negócio, entender as diferenças da distribuição nos modelos B2B e B2C é imprescindível.
Uma venda assertiva de um e-commerce não termina após o pedido feito, mas envolve toda a cadeia de distribuição. Para isso, é muito importante contar com:
– Uma boa gestão do estoque, garantindo que produtos disponibilizados na loja virtual realmente estejam disponíveis para entrega. A integração entre os sistemas ajuda a manter este controle;
– Um processamento de pedidos eficiente, com uma plataforma de e-commerce integrada à sua logística, para uma cotação rápida do frete entre as origens de despacho e o endereço de entrega;
– Comunicação com o consumidor, mantendo-o atualizado sobre o status do seu pedido, especialmente no last mile, ou seja, na última etapa da entrega. Esse cuidado evita que o consumidor não esteja no local para receber o pedido, gerando um reenvio e novos custos.
Estes são alguns dos fatores que precisam ser encarados pela indústria que quer ingressar no e-commerce. Um exemplo bem-sucedido desse tipo de negócio é o da Altenburg, maior fabricante brasileira de travesseiros. Com a tecnologia certa, a companhia reduziu custos e aprimorou a experiência do seu cliente.
Você pode saber mais sobre este case diretamente aqui.
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