Logística

Canais de distribuição logística: conheça os principais

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Os canais de distribuição são fundamentais para movimentar a cadeia de abastecimento e trazer eficiência à logística. Por isso, precisam estar no radar de quem atua no setor. Aliás, são estes canais que conectam os fluxos de distribuição, desde a saída da produção até a chegada ao consumidor final.

Os canais de distribuição logística podem ser diretos, nos quais os produtos vão diretamente do fabricante ao consumidor final, ou indiretos, quando há intermediários, como distribuidores, varejistas ou atacadistas.

Além disso, existem diferentes tipos de canais, aplicados em diversas situações da logística. Confira quais são os principais canais de distribuição logística e como podem se encaixar no seu negócio!

Ship from store

O modelo ship from store envolve o envio de produtos diretamente aos clientes a partir das lojas físicas da empresa. Esse modelo ganhou popularidade com o aumento do comércio.

É uma estratégia eficiente no omnichannel e agiliza as entregas e a movimentação de estoques entre redes de lojas físicas e seu comércio eletrônico.

É preciso, no entanto, ter uma boa integração de dados entre e-commerce e lojas físicas, bem como uma solução multiplataforma de gestão logística, que integre esses canais e promova agilidade e visibilidade da distribuição.

Pontos de retiradas (pickup point/store)

Enquanto no ship from store o cliente compra na loja física e recebe em casa, no pickup point ou pickup store, ele compra no online e retira na loja física ou em pontos de retirada indicados pela empresa. 

Esse é um modelo que agiliza a entrega, se houver uma boa integração entre online e offline. E garante, para a empresa, redução de custos com distribuição. Além disso, pode ajudar a reter clientes e ampliar vendas, já que o cliente estará no ponto físico, em contato com o mix de produtos.

Dark store

Uma dark store é uma instalação de varejo que atua exclusivamente como centro de atendimento de pedidos online, sem atender diretamente aos clientes. Nesse modelo, as instalações físicas se assemelham a uma loja convencional, mas são fechadas ao público. 

As empresas projetam as dark stores para otimizar o processo de atendimento de pedidos online. Assim, permitem uma operação mais rápida e eficiente em comparação com as lojas tradicionais. Muitas delas proporcionam, até mesmo, o modelo “clique e retire”, agilizando as entregas. 

Muitos pedidos enviados a partir de uma dark store pode ser entregues no mesmo dia da compra. Novamente, a integração de dados entre e-commerce e pontos físicos e seus estoques é fundamental para o sucesso da operação.

Fulfillment

O fulfillment envolve toda a operação de envio de um pedido, do momento em que sai da fábrica até chegar ao consumidor final. Neste modelo, realiza-se toda a operação com o apoio de profissionais terceirizados, seja através de modelos de BPO logístico, seja com mais de um fornecedor.

Neste caso, o dono do e-commerce fica a cargo dos cuidados da marca e da gestão estratégica do negócio. O objetivo é criar experiências de valor para o cliente, enquanto o operacional fica a cargo do profissional terceiro contratado. 

No fulfillment, quando o cliente realiza o pedido já se busca o endereço mais próximo ao consumidor a fim de agilizar a entrega. Se ele comprou de um e-commerce baseado no Sudeste mas mora no Sul, a ideia é buscar o produto em estoque de loja física, CD ou dark store mais próximo a ele. Assim, é possível reduzir custo e tempo de entrega.

Esse modelo engloba as cinco etapas da logística: estoque, separação, embalagem, transporte e pós-embalagem. Ou seja: é fundamental contar com um sistema integrado de logística para garantir o envio a partir do melhor ponto de venda e acionar os melhores distribuidores de determinada região.

Dropshipping ou triangulação

Essa modalidade de distribuição também pode ser chamada de venda triangular porque envolve três atores: o fornecedor, que é quem vende a mercadoria e também quem contribui com o ICMS, por exemplo; o e-commerce, que adquire essa mercadoria e a revende para o consumidor final; e o cliente em si, que é quem adquire por último o produto. 

Neste modelo, é importante observar a questão tributária, uma vez que tanto o fornecedor quanto o e-commerce emitem nota e recolhem imposto. O cliente final pode ou não ser contribuinte de ICMS, por exemplo – o que explica o termo triangulação.

Um exemplo comum de dropshipping é quando o e-commerce revende produtos vindos de fora do país, por exemplo. Na questão logística, é importante observar que o transporte começa já no fornecedor, ao invés da mercadoria sair de um centro de distribuição do e-commerce, por exemplo.

Marketplace ou operador logístico

Este também é um modelo cada vez mais comum para ampliar as vendas online das marcas e facilitar a entrada de lojas tradicionais ou indústrias no universo do e-commerce. No marketplace, uma mesma plataforma (Amazon ou Mercado Livre, por exemplo) exibe diversos fornecedores.

No caso da distribuição destes produtos, o próprio anunciante é quem realiza o processo logístico, ficando a plataforma como um canal de vendas. Ou seja: a empresa utiliza a plataforma para anunciar, angariar clientes e vender, e também tem autonomia para realizar suas entregas. 

O marketplace em si não possui estoque nem produto: ele é uma grande vitrine compartilhada das marcas, que são responsáveis por toda a operação de entrega.

Full commerce

Já no modelo de full commerce, o proprietário de uma marca ou detentor dos direitos de um produto “terceiriza” toda a operação de e-commerce. Esse modelo é muito utilizado por lojas físicas que desejam migrar para o digital e, como não possuem expertise na operação online, contam com um parceiro que implementa e opera o e-commerce.

Todo o processo de venda, distribuição e gestão é feito por este terceiro. Aqui, o maior cuidado é garantir uma boa integração entre loja física e e-commerce, para dar ao cliente a possibilidade de consumo no modelo omnichannel, por exemplo. E, claro, uma logística integrada ao estoque físico é crucial para agilizar as entregas.

Como você pode perceber, os canais de distribuição na logística apresentam uma variedade de modelos, cada um com suas próprias aplicações e benefícios únicos. A escolha do canal de distribuição adequado depende de vários fatores, incluindo o tipo de produto, as preferências do cliente, a infraestrutura disponível, a localização do consumidor e os objetivos de negócio da empresa. 

Ao compreender e aplicar os diferentes modelos de canais de distribuição de forma eficaz, as empresas podem melhorar sua competitividade, eficiência operacional e satisfação do cliente.

E em todos eles, um grande diferencial é o apoio da tecnologia, a partir de plataformas integradas como a da DATAFRETE, que promove visibilidade, mais simplicidade na operação e uma tomada de decisão assertiva. Conte com nosso time de especialistas para tornar a sua logística mais eficiente!

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